sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Movimento feminista impulsionou a moda durante a Primeira Guerra

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O movimento feminista durante a Primeira Guerra, no início do século 20, foi decisivo na mudança da moda da época. A entrada das mulheres no mercado de trabalho, com a ida dos homens para os campos de batalha, foi determinante na mudança do figurino feminino que de frágil passou a ser considerado mais "independente".
“As mulheres adotaram cabelos curtos, saias longas e roupas que não valorizavam o corpo. O objetivo era mostrar um visual sério, que fosse na contramão da imagem de sensível e frágil muito presente no século passado", afirmou Miti Shitara, professora de história da moda das Faculdades Santa Marcelina e FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas).
De acordo com Shitara, a personagem clássica do filme "E o Vento Levou", Scarlet O'Hara (Vivien Leigh), retratava bem o figurino da época, com a utilização de saias longas. "Apesar de ser um filme dos anos 30, as mulheres no início do século já usavam o mesmo modelo. Não era comum usar calça e o mercado de trabalho exigia uma simplificação do visual", disse.

"As mulheres passaram a usar maquiagem e o cinema se encarregou de trazer novos costumes, como o de passar batom em público e fumar. As mulheres negavam o próprio corpo e não queriam mostrar o seio, nem o quadril", afirma a professora que ressalta a importância na Argentina na moda pós-guerra com a utilização de peles de animais nas roupas e na divulgação do tango.

GISELLI SOUZA
colaboração para a Folha Online

A vida nas trincheiras

Como foi a luta de trincheiras na Primeira
Antes que a Primeira Guerra Mundial acontecesse, as várias nações envolvidas neste conflito se preparavam com uma opulenta tecnologia militar. Dessa forma, quando a “Grande Guerra” eclodiu, em 1914, o tempo de movimentação das tropas durou muito pouco tempo. Estava claro que ambos os lados eram belicamente poderosos e que o menor avanço territorial só aconteceria ao custo de milhares de vidas.
Dessa forma, os soldados de ambos os lados passaram a cavar trincheiras de onde tentavam, ao mesmo tempo, se proteger e atacar. Geralmente, uma trincheira era aberta pela tropa e contava com cerca de 2,30 metros de profundidade, por dois metros de largura. No ponto mais alto, eram colocados sacos de areia e arames farpados que protegeriam os soldados das balas e dos estilhaços das bombas. Além disso, um degrau interno chamado “fire step” permitia a observação dos inimigos.
Para que as tropas inimigas não conseguissem conquistar uma trincheira em um único ataque, os soldados tinham o cuidado de não construí-las em linha reta. Trincheiras auxiliares e perpendiculares também eram construídas para que o tempo de reação a um ataque fosse ampliado. Apesar da proteção, uma bomba certeira ou uma rajada de tiros oportuna poderia deixar vários soldados feridos. As mortes repentinas e os ataques inesperados eram constantes.
Além do poder das armas, a própria trincheira era outra inimiga para os soldados que se amotinavam naquele espaço insalubre. Os mortos que se acumulavam nas trincheiras eram um grande chamariz para os ratos que se alimentavam da carne pútrida dos corpos. Entre as doenças usualmente contraídas nas trincheiras se destacavam a “febre de trincheira”, reconhecida por fortes dores no corpo e febre alta; e o “pé de trincheira”, uma espécie de micose que poderia resultar em gangrena e amputação.
Entre duas trincheiras inimigas ficava a chamada “terra de ninguém”, onde arame farpado e corpos em decomposição eram bastante recorrentes. A presença naquele território era bastante arriscada e só acontecia pelo uso de frentes muito bem armadas. Geralmente, um soldado assumia várias funções no campo de batalha, tendo suas forças utilizadas para o combate, a manutenção das tropas, o apoio reserva e nos terríveis dias que passavam na própria trincheira.
Mais que uma simples estratégia militar, as trincheiras representavam intensamente os horrores vividos ao longo da Primeira Guerra Mundial. Submetidos a condições de vidas extremas, milhares de soldados morreram em prol de um conflito em que a competição imperialista era sua razão maior. Pela primeira vez, a capacidade dos homens matarem atingiu patamares que abalavam aquela imagem de razão e prosperidade que justificava o capitalismo monopolista.

Por Rainer Sousa , graduado em História - Equipe Brasil Escola


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Nelson Mandela: uma vida dedicada a liberdade

Pessoal, vale a pena conhecer um pouquinho mais sobre Nelson Mandela. Basta clicar no link abaixo para poder ver uma linha do tempo contando sua trajetória política,  sobre suas três mulheres e algumas curiosidades... clique aqui

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Os leões sempre serão derrotados,
porque não existe entre eles
um historiador para contar seus grandes feitos...
"

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Como estudar história

1- Situe o fato no tempo e espaço: Saber quando e onde ocorreu determinado fato histórico é condição elementar para saber história

2-Analise o contexto histórico: contexto histórico é o conjunto de acontecimentos que cerca o fato em questão. É o ponto mais importante do roteiro, pois mostra que não existem fatos isolados. A noção do contexto histórico rompe com a decoreba de conteúdos.

3- Conheça os antecedentes: antecedentes são as causas de determinado fato histórico, e estão interligados ao contexto histórico. As causas permitem entender os motivos que levaram ao fato.

4- Compreenda o fato: isto é, entenda o evento propriamente dito, através de suas características e seu significado histórico.

5- Perceba os seus desdobramentos: desdobramentos são as consequências do fato estudado. Conhecer as consequências permite estabeleceremos um gancho para analisar o próximo fato histórico.